sábado, 8 de junho de 2013

PROJETO LUIZ GONZAGA - Pratos típicos do Sertão Nordestino



No projeto Luiz Gonzaga - Rei do Baião, alguns professores  irão trabalhar com as comidas típicas do Nordeste em suas atividades pedagógicas culturais, segue alguns pratos típicos

Arroz Maria Isabel: Trata-se de um arroz com carne de sol socada no pilão, pimenta-de-cheiro, alho e cebola. Típico do Piauí, este prato também pode ser encontrado em outros pontos do sertão nordestino e na região Centro-Oeste.

Arrumadinho : Muito encontrado em restaurantes populares e bares de Pernambuco, consiste numa mistura de feijão-verde com manteiga de garrafa, servido ao lado de carne de sol frita e desfiada, farinha de mandioca e vinagrete.

Baião de dois : O prato se tornou tão emblemático do Nordeste que batiza até uma música de Luiz Gonzaga. “Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois.../Capitão que moda é essa, deixa a tripa e a cuié, homem não vai na cozinha, que é lugá só de mulhé./Vô juntá feijão-de-corda numa panela de arroz...” é um dos trechos da música que revela a composição da receita. Depois de juntar feijão-de-corda já cozido ao arroz, acrescenta-se jabá e queijo de coalho para deixar o prato completo. Vai à mesa acompanhada por paçoca (carne de sol socada no pilão com farinha e temperos).

Buchada de bode : Esta especialidade do sertão é o resultado de uma complexa receita, que agrada paladares afeitos a sabores fortes. Miúdos do bode, incluindo intestino, fígado, rim, coração e pulmão (conhecido como bofe) são picados, temperados, refogados com sangue e pimenta e inseridos no estômago (bucho) do animal. Depois, a buchada é cozida por até cinco horas para, então, ser servida com pirão e arroz. Encontrada, sobretudo, no sertão de Pernambuco, a receita também pode ser feita com o bucho de carneiro.

Caldo de mocotó: É feito com a carne extraída da pata do boi, que tem grande concentração de colágeno – é a ele que se deve a consistência pegajosa do caldo. A receita leva também feijão, pedaços de linguiça e de tripas, e cozinha por horas. No final, acrescenta-se coentro ao caldo, considerado bastante energético.

Cuscuz nordestino: Trata-se de uma massa de milho que, depois de ser umedecida e salgada, é deixada em repouso para inchar. Em seguida, vai para a cuscuzeira, em que é cozido no vapor. Pode ser salgado ou doce, cozido com leite de coco ou acompanhado de rapadura. “É o pão na mesa do sertanejo”, diz Ana Rita Suassuna, autora do livro Gastronomia Sertaneja. Como um bom pão, costuma ir à mesa no café da manhã, no almoço – para acompanhar receitas – e na hora do lanche.

Escondidinho : Um dos pratos mais populares do sertão ganhou as mesas de todo o Brasil. O nome curioso é explicado pela própria receita: sob uma camada de purê de mandioca, salpicado de queijo de coalho ralado, esconde-se uma porção de carne-seca bem-temperada. A mistura é gratinada e chega quentinha à mesa.

Mugunzá: É uma canjica (grãos de milho branco ou amarelo socados no pilão) cozida com leite de coco, de vaca ou de cabra. Esta receita pode ser doce (finalizada com canela) ou salgada. Uma das versões salgadas mais tradicionais é conhecida como mugunzá com mão de vaca, e leva a carne da pata dianteira do animal, rica em colágeno, e linguiça.

Tijolo: A raiz do umbuzeiro, conhecida como batata de umbu, é a base desta sobremesa, que ainda leva açúcar, coco e frutas. Compactado, o doce tem o formato de uma rapadura, mas a consistência se revela bem mais macia. É típico do sertão de Pernambuco.




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